Tudo na natureza é belo. Porém, tudo na natureza morre; logo, tudo na natureza é horrível. Este pensamento surgiu numa conversa entre dois amigos que passeavam nos Alpes suíços. Um deles era um reputado psicanalista de então, que levaria consigo, provavelmente, o seu relógio de bolso Carl Suchy & Söhne; o outro, um poeta por essa altura também bastante conhecido. O primeiro era Sigmund Freud; o segundo, Rainer Maria Rilke. A história deste passeio é contada por Freud num texto seu de 1915 intitulado «Sobre a transitoriedade».
A Cerca da Vida
Atualizado: 2 de dez. de 2020
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