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Vacheron Constantin La Quête du Temps – Mécanique d’Art

A Vacheron Constantin assinala o seu 270.º aniversário com a criação de La Quête du Temps – Mécanique d’Art, uma obra monumental que transcende a relojoaria convencional ao unir complicações mecânicas, ofícios decorativos e a arte dos autómatos.


Resultado de sete anos de desenvolvimento, reúne 6293 componentes, dos quais 2370 pertencem ao movimento do relógio, 3923 ao autómato e 1020 à habillage. Esta peça integra 23 complicações, 144 gestos animados, 158 cames e 15 pedidos de patente, afirmando-se como uma das mais complexas realizações da história da marca.



O conceito centra-se num autómato humanoide – o “Astrónomo” – que, para além de indicar as horas através de gestos, convida à contemplação do cosmos. Inspirado na tradição do Iluminismo e na herança genevense de colaboração entre mestres artesãos, relojoeiros, engenheiros e astrónomos, o projecto evoca as “merveilles” e “follies” do século XVIII, dispositivos técnicos criados para instruir e maravilhar.


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A estrutura divide-se em três partes: a cúpula, o relógio astronómico e a base. A cúpula de vidro representa a abóbada celeste visível em Genebra no dia da fundação da Maison em 1755, com constelações pintadas à mão e planetas alinhados com rigor científico. O relógio astronómico apresenta no mostrador frontal um turbilhão de grande escala, calendário perpétuo, indicação do nascer e pôr do sol, data retrógrada e um submostrador de 24 horas com representação do Sol e da Lua. O mostrador traseiro exibe a carta celeste em tempo real, o dia sideral, as estações, equinócios e signos do zodíaco. A base, revestida de lápis-lazúli e madrepérola, representa o sistema solar, guardando o mecanismo do autómato e a sua máquina musical.


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O autómato executa três sequências coreográficas acompanhadas por melodias criadas em colaboração com Woodkid. Os seus movimentos naturalistas, silenciosos e multidimensionais foram alcançados com um complexo sistema de cames e memória mecânica, constituindo uma inovação absoluta na relojoaria: pela primeira vez, um autómato funciona como verdadeira complicação horológica. Paralelamente, foi criado um relógio de pulso inspirado nesta obra, o Métiers d’Art Tribute to the Quest of Time, edição limitada a 20 peças, equipado com o novo calibre manual 3670, que apresenta mostradores retrógrados, mapa celeste e fases da Lua em 3D.


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A criação mobilizou uma vasta gama de ofícios: guilhoché, esmalte Grand Feu, escultura em bronze, gravação em alto-relevo e taille douce, pintura em miniatura sobre vidro, marchetaria em pedras duras e engaste de diamantes. Cada detalhe foi pensado para conjugar leveza, transparência e simbolismo, desde os suportes da cúpula em forma de esferas armilares à inclusão do número oito como referência ao infinito e ao sistema solar.



A peça será apresentada em Paris, como centro da exposição Mécaniques d’Art no Museu do Louvre, entre 17 de Setembro e 12 de Novembro de 2025, lado a lado com obras históricas da colecção do museu, como o Pêndulo da Criação do Mundo (1754) ou autómatos medievais.


Mais informações no site oficial da Vacheron Constantin.

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