Naufrágios e relógios - 4 histórias impressionantes
- Nuno Margalha
- 7 de jun.
- 12 min de leitura
Atualizado: 8 de jun.

Ao longo da história marítima, diversos naufrágios deixaram marcas trágicas na memória colectiva. Entre os objectos resgatados desses desastres, os relógios sobressaem como testemunhos silenciosos de momentos decisivos. Estes artefactos serviram como instrumentos de precisão de grande valor, encerram histórias pessoais, revelam dados técnicos e assinalam o exacto instante em que o tempo se imobilizou.
O Relógio de Herbert Ingram: Um Artefacto Recuperado do Naufrágio do Lady Elgin (1860)

O Lady Elgin foi um navio de passageiros a vapor que operava no Lago Michigan, nos Estados Unidos. A 8 de Setembro de 1860, o navio naufragou ao largo da costa de Illinois, depois de colidir com uma escuna chamada Augusta. A tragédia resultou na morte de mais de 300 pessoas e é considerada uma das maiores catástrofes marítimas da história dos Grandes Lagos.

Entre os passageiros encontrava-se Herbert Ingram, jornalista britânico e membro do Parlamento. Ingram era fundador do Illustrated London News, o primeiro jornal ilustrado de grande circulação no Reino Unido. Morreu no desastre juntamente com o seu filho de 16 anos.

O Naufrágio
O Lady Elgin partira de Milwaukee, no Wisconsin, com uma delegação do Partido Democrata e com destino a Chicago. Durante a madrugada, em condições de visibilidade reduzida, a escuna Augusta colidiu com o Lady Elgin. O navio afundou-se rapidamente, o que provocou a morte da maioria dos passageiros a bordo.
Herbert Ingram foi identificado entre os falecidos. O seu corpo foi recuperado e enterrado nos Estados Unidos. A notícia da morte foi amplamente divulgada na imprensa britânica da época, devido à sua notoriedade como figura pública.
A Recuperação do Relógio
Em 1991, uma equipa de mergulhadores localizou os destroços do Lady Elgin no fundo do Lago Michigan. No ano seguinte, 1992, foi recuperado um relógio de bolso em ouro, posteriormente identificado como tendo pertencido a Herbert Ingram. A identificação baseou-se numa inscrição com o seu nome.

O relógio foi preservado e estudado como artefacto histórico. Em Maio de 2025, 165 anos após o naufrágio, a peça foi devolvida à cidade natal de Ingram, Boston, no condado de Lincolnshire, Inglaterra. A cerimónia de entrega foi organizada pelo Boston Guildhall Museum, que recebeu oficialmente o relógio para a sua colecção.
O Relógio de Oscar Scott Woody – Um Símbolo de Serviço no Naufrágio do Titanic (1912)
Na noite de 14 de Abril de 1912, o maior paquete do mundo colidiu com um icebergue no Atlântico Norte, provocando o naufrágio que marcaria para sempre a história marítima moderna. A bordo do RMS Titanic viajavam cerca de 2 200 pessoas, entre as quais cinco funcionários dos correios. Um deles era Oscar Scott Woody, cidadão norte-americano natural da Carolina do Norte. O seu relógio de bolso, posteriormente recuperado do corpo, tornar-se-ia um símbolo material do dever cumprido até ao fim.
A Carreira de Oscar Scott Woody

Oscar Scott Woody nascera em 1871 na cidade de Roxboro, no estado da Carolina do Norte. Iniciou a sua carreira nos correios como funcionário ferroviário, uma profissão exigente que implicava trabalho contínuo em vagões-postais em movimento. Ao fim de mais de uma década de serviço, foi nomeado funcionário postal marítimo, representando os Estados Unidos da América em viagens transatlânticas.
Em Abril de 1912, foi destacado para a viagem inaugural do Titanic, com embarque em Southampton e com destino a Nova Iorque. A bordo, ele e os seus colegas – John Starr March, William Logan Gwinn, John Richard Jago Smith e James Bertram Williamson – ficaram responsáveis por processar correspondência internacional. O navio transportava cerca de 3 423 sacos de correio, uma parte dos quais registada e de alto valor.
A Noite do Naufrágio
Na noite de 14 de Abril, celebrava-se o 44.º aniversário de Oscar Woody. Segundo relatos posteriores, ele e os restantes carteiros teriam comemorado discretamente nas horas anteriores à tragédia. Por volta das 23h40, o Titanic colidiu com um icebergue, rompendo vários compartimentos estanques do casco.
Imediatamente após o impacto, os funcionários postais desceram ao convés inferior para tentar salvar os sacos com correio registado. Testemunhas relataram terem visto os homens a transportar, com grande esforço, sacos pesados até aos conveses superiores, lutando contra a água que já invadia os compartimentos. Nenhum dos cinco funcionários sobreviveu.
O corpo de Oscar Scott Woody foi um dos dois únicos identificados entre os carteiros mortos. Foi recolhido a 24 de Abril de 1912 pelo navio de cabo submarino CS Mackay-Bennett, fretado pela White Star Line para recolher vítimas.
O Relógio Recuperado
Entre os pertences encontrados no corpo de Woody constava um relógio de bolso da marca Ingersoll. A peça apresentava sinais de danos causados pela água, mas o mostrador ainda era parcialmente visível. O relógio parara pouco depois do impacto, devido à entrada de água salgada no mecanismo.

O relógio foi devolvido à viúva de Woody, Leelia Woody, no início de Maio de 1912, juntamente com outros objectos pessoais: uma corrente de relógio partida, um canivete, cartões de membro da Maçonaria e botões de punho. A devolução dos pertences foi acompanhada por uma carta formal da companhia de navegação.
Durante várias décadas, o relógio permaneceu na posse da família. Posteriormente, foi cedido para exposição temporária em instituições como o Smithsonian National Postal Museum e o Titanic Museum Attraction, nos Estados Unidos.
Em Novembro de 2022, o relógio foi leiloado pela casa Henry Aldridge & Son, no Reino Unido. A peça foi vendida por 98 000 libras esterlinas (aproximadamente 116 000 dólares), valor que reflectiu não só o seu estado de conservação, como também o seu significado histórico.
Reconhecimento Póstumo
A dedicação de Oscar Scott Woody e dos seus colegas não passou despercebida. Em 1913, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma pensão especial de dois mil dólares para cada família dos funcionários postais falecidos no Titanic.
Mais de noventa anos depois, em 2004, o edifício dos correios da cidade de Roxboro, terra natal de Woody, foi oficialmente baptizado como “Oscar Scott Woody Post Office Building”, em sua homenagem. Esta designação teve aprovação unânime no Congresso.
A história do seu relógio passou a fazer parte de diversas publicações e exposições sobre o Titanic, destacando o papel heróico dos serviços públicos a bordo do navio.
Relógios do Encouraçado Aquidabã – Marcas Exactas de uma Tragédia Naval (1906)

Na noite de 21 de Janeiro de 1906, uma explosão devastadora destruiu o Encouraçado Aquidabã, uma das mais imponentes embarcações da Marinha do Brasil no início do século XX. O navio encontrava-se ancorado na baía de Jacuecanga, próxima de Angra dos Reis, quando uma deflagração no paiol de munições provocou o seu afundamento súbito. Duzentos e doze homens perderam a vida naquele que se tornaria um dos episódios mais traumáticos da história naval brasileira.
Entre os escassos objectos recuperados, três relógios de bolso desempenharam um papel único na reconstrução dos factos. Os mostradores, parados à mesma hora – 22h45– ofereceram uma indicação precisa do momento da explosão. Um deles pertenceu ao Capitão-de-Fragata Santos Porto e seria posteriormente preservado como testemunho da tragédia.
O Aquidabã: um símbolo da Marinha brasileira

O Aquidabã fora construído em 1885 no estaleiro Samuda Brothers, em Londres, e encomendado pelo Império do Brasil. Classificado como "encouraçado de casco central", apresentava 4 915 toneladas de deslocamento (peso total de água que um navio desloca quando flutua) e estava armado com peças de grande calibre. Ao longo da sua carreira operacional, participou em episódios históricos como a Revolta da Armada (1893–1894), tendo inclusive sido alvejado e parcialmente afundado por forças da lei. Após ser recuperado e modernizado, voltou ao serviço activo.
Em Janeiro de 1906, encontrava-se ancorado em Angra dos Reis para operações de rotina, com oficiais a bordo e tripulação completa. A bordo encontravam-se o então Ministro da Marinha, Almirante Júlio César de Noronha, e diversas figuras da alta hierarquia naval. Na noite do desastre, deu-se a deflagração no paiol de munições dianteiro, que originou a destruição de grande parte do casco e a morte imediata de centenas de marinheiros.
O instante preservado: os relógios parados às 22h15
Durante os trabalhos de resgate, que duraram vários dias, foram encontrados três relógios de bolso entre os pertences dos oficiais. Um deles pertencia ao Capitão Santos Porto, outro ao Segundo-Tenente Enéas Cadaval e o terceiro ao Almirante Calheiros. Os três estavam parados exactamente às 22h15, hora da explosão que ditou o afundamento do navio.
Estes relógios passaram a ser considerados provas materiais do momento exacto da tragédia.
O facto de três mecanismos distintos, pertencentes a oficiais diferentes, terem parado à mesma hora fortaleceu a precisão cronológica do acontecimento.
O caso foi amplamente relatado nos jornais da época e citado em publicações posteriores sobre a história da Marinha do Brasil.
O Relógio de Santos Porto e a preservação da memória
O relógio de Santos Porto, em particular, foi preservado e encontra-se actualmente no acervo do Museu Naval do Rio de Janeiro. A peça, de caixa metálica escurecida pela oxidação, apresenta o mostrador visivelmente marcado e os ponteiros detidos às 22h15. Mais do que um instrumento técnico, este objecto passou a representar um símbolo da dedicação ao serviço, do sacrifício em tempo de paz e da fragilidade da vida humana diante da imprevisibilidade tecnológica.
Embora outros objectos pessoais tenham sido recuperados – entre eles cartas, peças de farda e utensílios de navegação – os relógios adquiriram destaque especial pela forma como cristalizaram o momento fatal. Tornaram-se, de certo modo, fragmentos de tempo em suspensão.
Repercussões e impacto histórico
A tragédia do Aquidabã motivou reformas no armazenamento de munições e nas práticas de segurança a bordo de embarcações militares brasileiras. O desastre também provocou profunda comoção pública e deu origem a inquéritos militares.
Na imprensa e nos relatos oficiais, a precisão dos relógios parados foi referida como elemento simbólico de elevado impacto. Diversos jornais da época, como O Paiz e Jornal do Brasil, mencionaram os relógios como “marcadores silenciosos do instante da catástrofe”.
Os relógios recuperados do Aquidabã não servem apenas como objectos de estudo técnico. São testemunhos materiais de um dos episódios mais trágicos da história naval brasileira. A preservação dos mesmos num museu permite o acesso à memória da tragédia com rigor e sensibilidade. Ao manter os ponteiros fixos na hora exacta da explosão, estes pequenos mecanismos recordam, com precisão e humanidade, o preço do serviço militar em tempo de paz.
Relógios de Ouro do Pulaski – Testemunhos de uma Tragédia Esquecida (1838)

Na noite de 14 de Junho de 1838, o navio a vapor norte-americano Pulaski navegava calmamente ao largo da costa da Carolina do Norte, com destino a Baltimore. O navio, um dos mais reputados paquetes da época, transportava passageiros de classes privilegiadas, figuras públicas e comerciantes abastados do sul dos Estados Unidos. Contudo, às 23 horas, uma explosão catastrófica na caldeira de estibordo rompeu o casco da embarcação e ditou o seu naufrágio em menos de uma hora. Dos cerca de 187 passageiros e tripulantes, 128 morreram. O desastre ficaria esquecido por mais de um século e meio — até ao reaparecimento, em 2018, de quatro relógios de bolso em ouro nos destroços localizados no fundo do mar.
O Navio Pulaski e o Desastre

O Pulaski fora lançado à água em 1837, construído em Nova Iorque para assegurar ligações rápidas entre Charleston, Savannah e Baltimore. A propulsão a vapor era, à época, símbolo de modernidade e segurança, e o Pulaski destacava-se pela sua velocidade, acomodações elegantes e serviço reputado.
Contudo, os sistemas de segurança das caldeiras ainda apresentavam vulnerabilidades. A 14 de Junho de 1838, durante uma travessia nocturna, uma falha na caldeira de estibordo provocou uma explosão violenta. A força do impacto destruiu a secção central do navio, separando a proa da popa. Muitos passageiros morreram instantaneamente; outros foram lançados ao mar ou ficaram presos nos destroços.
O navio afundou-se em cerca de 45 minutos. Apenas 59 pessoas sobreviveram, entre as quais mulheres e crianças que conseguiram subir a destroços flutuantes. Entre os mortos encontravam-se o ex-congressista William B. Rochester e várias famílias proeminentes.
A Redescoberta dos Destroços
Durante mais de 180 anos, o local exacto do naufrágio permaneceu desconhecido. Em 2018, após anos de pesquisa documental e cartográfica, uma equipa da Blue Water Ventures International, em colaboração com a Endurance Exploration Group, localizou os destroços do Pulaski a cerca de 40 milhas náuticas da costa da Carolina do Norte, a uma profundidade de 33 metros.
Os mergulhadores recuperaram centenas de objectos, entre moedas, peças metálicas, ferragens, porcelanas e artigos pessoais. Entre estes, destacaram-se quatro relógios de bolso em ouro de 18 quilates, provenientes de oficinas relojoeiras britânicas.
Um dos exemplares mais notáveis fora fabricado pela firma S.I. Tobias & Co., de Liverpool, uma casa de reputação sólida entre os exportadores de relógios para o mercado norte-americano.
O Relógio Parado às 11h05
O relógio Tobias, de caixa dupla em ouro, mostrava os ponteiros parados exactamente às 11h05 — cerca de cinco minutos após a hora oficialmente registada para a explosão da caldeira.
O facto despertou a atenção dos especialistas e do público, pela coincidência entre a paragem do mecanismo e o momento da tragédia.
Embora não exista prova directa de que o relógio tenha parado devido à explosão, o dano visível no mecanismo e a precisão do horário tornam plausível essa ligação. A peça tornou-se um símbolo físico do instante em que o tempo se deteve para os que se encontravam a bordo.
Valor Histórico e Leilão
Os quatro relógios recuperados foram restaurados e autenticados por peritos. A casa de leilões Skinner, nos Estados Unidos, organizou a sua venda pública, com valores estimados entre 12 000 e 15 000 dólares por peça. A atenção mediática despertada pelo caso levou ao apelido de Titanic do século XIX para o Pulaski, dado o perfil dos passageiros e o carácter súbito e devastador do desastre.
O relógio Tobias, em particular, obteve forte interesse por parte de museus e coleccionadores. A caixa, o mostrador e o mecanismo mantinham-se surpreendentemente preservados após mais de 180 anos no fundo do mar.

A recuperação dos relógios do Pulaski devolveu à história um capítulo esquecido da navegação a vapor do século XIX. Estes objectos, silenciosos mas eloquentes, condensam na sua estrutura o drama de uma noite de Verão em que o progresso técnico e a confiança na máquina foram subitamente submersos.
O relógio parado às 11h05 permanece como uma marca exacta do colapso — não apenas do navio, mas de uma época de optimismo tecnológico. Hoje, esses relógios pertencem ao património histórico marítimo dos Estados Unidos e representam, à escala íntima, a memória concreta de vidas interrompidas.
O Relógio Divex Recuperado do Naufrágio do HMS Hermes (1942)

Em Setembro de 2017, o mergulhador Felician Fernando emergiu das águas profundas ao largo do Sri Lanka com algo inesperado na mão: um relógio de mergulho Divex, coberto de sal e incrustações marinhas.
A descoberta ocorreu durante um mergulho ao emblemático naufrágio do HMS Hermes, o primeiro porta-aviões construído de raiz na história da Marinha Real Britânica, afundado por bombardeiros japoneses em 1942.
A peça, longe de ser uma relíquia da Segunda Guerra Mundial, revelou-se um modelo moderno de quartzo, ainda em funcionamento e com a data correcta.
Este achado despertou interesse não por causa do seu valor de mercado, mas pela sua resistência impressionante e pelo simbolismo associado.
O Naufrágio do HMS Hermes

O HMS Hermes foi construído em 1919 e serviu como primeiro porta-aviões projectado de raiz no mundo. Em Abril de 1942, enquanto operava ao largo da costa leste do Ceilão (actual Sri Lanka), o navio foi atacado por aviões japoneses e afundado, vitimizando 307 marinheiros. Os seus destroços repousam a 53 metros de profundidade, acessíveis apenas a mergulhadores experientes em técnicas avançadas.
O local tornou-se desde então um ponto de culto para mergulhadores militares e civis, com várias operações comemorativas levadas a cabo ao longo das décadas.
A Descoberta do Relógio
Cerca de um mês antes da descoberta, a 25 de Julho, um grupo de mergulhadores da Marinha Real Britânica, em conjunto com colegas da Marinha do Sri Lanka, realizou um mergulho comemorativo no Hermes. Durante essa imersão, colocaram uma bandeira naval britânica no casco do navio como homenagem aos mortos de 1942.
Foi nesse contexto que um sargento cingalês perdeu o seu relógio, algures na zona da popa do navio.
Durante uma imersão posterior, Felician Fernando encontrou o relógio junto às hélices viradas para cima. Guardou-o no bolso do fato e concluiu o mergulho com o jornalista e mergulhador Jason Heaton.

O Relógio Divex
O exemplar recuperado pertence à gama Divex Professional 200m, com movimento de quartzo Seiko VX, coroa às 4h e bracelete em borracha ventilada. A marca Divex, sediada em Aberdeen, na Escócia, fornece há décadas equipamento de mergulho para uso comercial e militar, incluindo relógios técnicos de produção limitada.
Embora comercializado por pouco mais de 80 libras, o relógio demonstrou grande robustez: manteve-se funcional após semanas a 175 pés de profundidade em água salgada, com o mostrador ainda legível e a data exacta.
A Corrosão Misteriosa
O estado do relógio surpreendeu os mergulhadores: apesar de apenas um mês submerso, a caixa apresentava sinais extensos de corrosão galvânica.
Este fenómeno ocorre quando metais diferentes (como aço e alumínio) se encontram em contacto directo dentro de uma solução condutora – neste caso, água do mar a 29°C. Tal reacção explica o sal acumulado em redor da luneta do relógio.
Devolução ao Proprietário
Após o mergulho, Fernando contactou a unidade de mergulho da Marinha do Sri Lanka e confirmou que o relógio pertencia ao sargento Munasinghe, que o tinha perdido durante uma descompressão. O objecto foi devolvido através do filho de Fernando na base de Trincomalee, encerrando um capítulo breve mas simbólico da história do Hermes.
Um Tesouro Submerso Diferente
Este episódio não envolveu moedas de ouro, cofres ou relógios de luxo. Representou, sim, uma narrativa comovente de acaso feliz – uma história que reforça a ideia de que os relógios transportam mais do que tempo: guardam memórias.
Muito bom, Nuno.
Parabéns!
Parabéns Nuno, excelente artigo 👏