Tempo Futuro - O futuro da relojoaria independente em Portugal
- Nuno Margalha
- há 6 dias
- 12 min de leitura
Atualizado: há 4 dias
No dia 10 de Outubro de 2025, entre as 14h e as 22h, Lisboa acolhe um evento singular que coloca a relojoaria independente no centro das atenções. Trata-se de uma exposição-mercado dedicada às micromarcas nacionais e aos relojoeiros independentes que desenvolvem os seus próprios relógios.
Ao longo da tarde e da noite, das 14h às 22h, no Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, o público terá a oportunidade de contactar directamente com os protagonistas da relojoaria independente em português, conhecer os seus processos criativos e adquirir peças exclusivas — um gesto de apoio directo ao florescimento desta arte em Portugal. O programa inclui ainda o lançamento do livro “História e Evolução da Relojoaria nos Séc. XVII e XVIII”, da autoria de Sílvio Pereira, e uma conferência sobre ensino e relojoaria independente, com participação confirmada do relojoeiro português Dann Phimphrachanh e o Mestre Paulo Anastácio.
Exposição e expositores
As bancas de exposição estarão abertas durante toda a tarde, o que vai permitir ao público conversar com os autores e descobrir relógios concebidos com rigor, identidade e visão própria. Cada participante apresenta o resultado de um trabalho de autor, muitas vezes em séries limitadas ou em peças únicas, o que reforça o carácter exclusivo da iniciativa.
Expositores confirmados:
Les tugas - IPR - Instituto Português de Relojoaria
Bruno Moreira – @bmsmoreira
Contar (Eduardo Martins) – contarwatches.com
Exímio (João Batalha)
Febres (João Vinhas) – @relojoeiro_joao_vinhas
Followay (João Pedro Dias)
Isotope (José Miranda)
Museu do Relógio (Eugénio Tavares d’Almeida)
Monserratte - Zac Manuel
Lançamento do livro História e Evolução da Relojoaria nos Séc. XVII e XVIII
Às 17h30 terá lugar o lançamento do livro História e Evolução da Relojoaria nos Séc. XVII e XVIII, de Sílvio Pereira, colaborador do Instituto Português de Relojoaria. Editada pela Lisbon International Press em 2025, a obra reúne e revê artigos publicados no site do IPR ao longo de duas décadas de investigação e coleccionismo.
O livro percorre dois séculos decisivos para a relojoaria europeia, destaca nomes como Le Roy, Berthoud, Lepine e Breguet, e cruza mecânica, arte e contexto histórico. O resultado é uma base sólida para compreender o legado que continua a inspirar a relojoaria contemporânea.
Conferência: ensino e relojoaria independente
Entre as 18h30 e as 19h30 terá lugar uma conferência dedicada ao ensino da relojoaria e ao universo independente, com dois protagonistas de relevo:
Dann Phimphrachanh, ex-aluno do Curso de Técnico de Relojoaria da Casa Pia de Lisboa e actual membro da AHCI – Académie Horlogère des Créateurs Indépendants, apresentará o seu percurso formativo e profissional, bem como o processo de construção manual do seu relógio Seconde Vive.
Paulo Anastácio, antigo mestre de Dann e actual director do mesmo curso na Casa Pia, explicará como se organiza o ensino da relojoaria em Portugal, apresentará a estrutura pedagógica existente e exporá os principais desafios da formação nos dias de hoje.
Les Tugas somos todos nós
A marca Les Tugas foi registada pelo Instituto Português de Relojoaria. O nome foi escolhido para marcar uma posição clara sobre a associação entre a qualidade de um relógio e o seu país de origem. Muitas marcas internacionais de relojoaria produzem parte significativa dos seus componentes em Portugal, sem que tal seja mencionado, e nas próprias fábricas estrangeiras é frequente encontrarem-se equipas maioritariamente compostas por portugueses.
Como as marcas mais reconhecidas da relojoaria provêm de países francófonos, a escolha do nome em francês marca uma posição: a melhor relojoaria é feita por mãos portuguesas: a base da melhor relojoaria está assente em mãos portuguesas.

O logótipo dos Les Tugas, inspirado no sistema universal das marcações de tally, assume um simbolismo profundo: representa a espera paciente de várias gerações de portugueses que sonharam com o dia em que a construção de relógios em Portugal declarada e assumida se tornaria realidade. Evoca o tempo contado em riscos sucessivos, como quem marca os dias, meses e anos, até chegar ao momento em que a oportunidade finalmente se concretiza. Cada traço é também um tributo a todos os que dedicaram a sua vida à indústria relojoeira, seja no trabalho minucioso de oficinas especializadas ou em fábricas de produção, sem nunca ver esse esforço reconhecido. Hoje, o símbolo converte-se em emblema de perseverança e afirmação, celebra a passagem de simples executores a protagonistas da relojoaria feita em Portugal.
Assim o Les Tugas pretende ser uma homenagem a todos os portugueses dedicados à relojoaria pelo mundo fora.
O modelo de 2025 já conta com protótipos em fase de teste e terá como base o
movimento suíço ETA 2844, escolhido pela sua fiabilidade. Parte do processo produtivo, como a construção do mostrador, é assegurada directamente pelo IPR, enquanto outras etapas são confiadas a artesãos e empresas portuguesas. O objectivo passa por maximizar a participação nacional, enaltecer a produção local e consolidar um ecossistema relojoeiro português.
Bruno Moreira – A arte paciente da construção

Um dos nomes emergentes da relojoaria independente nacional, Bruno Moreira iniciou o seu percurso no Instituto Português de Relojoaria, onde adquiriu competências técnicas que lhe permitiram avançar para a criação do seu primeiro relógio. O seu trabalho revela uma busca constante pela precisão e pelo detalhe, em que cada decisão — da arquitectura da caixa ao acabamento final — é tomada com rigor e consciência estética.
Bruno recorre a processos exigentes e a técnicas que combinam tradição e inovação, sempre com o objectivo de alcançar harmonia entre forma e função. As suas criações distinguem-se pelo carácter artesanal e pela coerência de execução, demonstrando assim como um projecto independente, desenvolvido em pequena escala, pode ter a mesma ambição e complexidade das grandes casas relojoeiras.
A sua presença no Tempo Futuro simboliza o caminho que a relojoaria portuguesa pode trilhar através da perseverança e da atenção ao detalhe. Representa a prova de que a paciência, o conhecimento técnico e a dedicação podem transformar uma visão pessoal numa peça capaz de dialogar com a tradição e, ao mesmo tempo, projectar o futuro da relojoaria em Portugal.
Contar – Eduardo Martins e o relógio de todos os dias
A marca Contar, criada por Eduardo Martins, define-se por produzir relógios fiáveis, robustos e independentes. O seu primeiro modelo, o Field MK I, inspira-se nos relógios militares clássicos, nomeadamente no famoso Mark XI britânico e nas séries tipo "Dirty Dozen". O mostrador preto contrasta com marcadores e ponteiros cobertos por BGW9 luminescente, garantindo leitura clara em qualquer condição de luz.
A construção do Field MK I revela pormenores pensados para conforto e ergonomia: a caixa em aço 316L incorpora um baixo relevo na tampa traseira para melhor encaixe da bracelete, o que assegura uma posição mais ajustada ao pulso. Mede 40 mm de diâmetro (47 mm com asas) e tem 12,5 mm de altura (conta com o vidro de safira). A luneta é unidirecional de 120 cliques, vidro de safira antirreflexo e coroa aparafusada às 3 h.
Quanto às suas características internas, o relógio oferece resistência à água até 100 metros / 10 atm, utiliza movimento japonês VD78 e vem equipado com correia de nylon verde-azeitona com fivela em aço marcada. A Contar disponibiliza o relógio por encomenda, com envio a partir de Portugal, reforçando a natureza independente e de proximidade da marca.
Com o Field MK I, Eduardo Martins não procurou apenas produzir mais um relógio: quis apresentar uma peça de carácter, mestiçagem entre funcionalidade militar e identidade nacional, que pretende marcar o início da história da marca no cenário da relojoaria independente portuguesa.
Exímio – João Batalha e a afirmação criativa

Desde cedo, João Batalha sentiu-se atraído pela relojoaria. Há alguns anos, decidiu trocar parte da sua vida profissional para dedicar-se a essa paixão. Hoje é o fundador da marca Exímio, aluno do British Horological Institute e membro da British Clock & Watch Makers.
Para João, a Exímio nasceu com uma ambição clara: produzir relógios de excepção, peças de design intemporal e não apenas mais uma marca no mercado. A ideia é desenhar, desenvolver e construir relógios que provoquem curiosidade e espanto, recorrendo a movimentos comprovadamente fiáveis. Os componentes são escolhidos segundo critérios rigorosos, de modo a garantir desempenho e estética coerentes com a identidade da marca.
Até à data, a Exímio lançou duas coleções: uma em 2018 e outra em 2020. A coleção de 2018 inclui o modelo Abissal, que monta um movimento ETA 2824-2 numa caixa de aço cirúrgico 316L de 44 mm, estanquidade até 50 ATM (500 metros) e aro em cerâmica. Há também o modelo Prestige, com caixa de 39 mm, montado num movimento ETA 2824-2 e estanquidade de 10 ATM, ideal para uso formal mas igualmente versátil.
A coleção de 2020 trouxe novos modelos como o Doctor’s Watch, com movimento Seiko NH35A, caixa de 40 mm e escala de pulsómetro no mostrador, e o Farey MKIII, montado num Seiko NH35A numa caixa de 40 mm, gravando no fundo o avião que Cruzou o Atlântico (Gago Coutinho / Sacadura Cabral). Com a Exímio, João demonstra que Portugal pode produzir relógios autorais com conceito forte, garantia estendida (3 anos por norma, mais 2 anos após intervenção em oficina) e compromisso com a qualidade.
Febres – João Vinhas e as “carolices relojoeiras”

João Vinhas apresenta no Tempo Futuro o projecto Febres, nascido em 2023 a partir de um princípio simples: dar nova vida a movimentos mecânicos de elevada qualidade que, durante décadas, ficaram encostados devido a avarias diversas. Calibres como os AS 1130, AS 1156 ou Unitas 6310, 6325, 6425 são cuidadosamente restaurados e transformados em relógios com apresentação renovada, sempre com o cuidado de preservar um carácter único e irrepetível. O resultado são peças com estética vintage, numeradas, que já ultrapassam as 25 unidades criadas ao longo de dois anos e meio.
Cada relógio Febres transporta consigo não apenas a mecânica recuperada, mas também um registo fotográfico e documental: João mantém um álbum com imagens de cada exemplar vendido, numerado e assinado pelo respectivo adquirente. Este gesto cria memória e reforça o vínculo entre relojoeiro e coleccionador. A confiança na qualidade dos movimentos leva-o a oferecer quatro anos de garantia, o que sublinha a fiabilidade destas máquinas renascidas.
Para além do projecto Febres, João apresentará três relógios assinados JV, criados entre 2009 e 2011, que revelam alterações mecânicas originais aplicadas a movimentos Unitas 6425. O JV nº 1 foi transformado num regulador, com horas, minutos e segundos separados. O JV nº 2, baptizado de O Bobo do Tempo, mostra horas e minutos a girar em sentidos opostos. Já o JV nº 3 acrescenta um terceiro ponteiro com indicador de reserva de corda, resposta a um problema prático do relojoeiro enquanto utilizador.
João Vinhas apresenta estas peças como “curiosidades” de amador apaixonado, sem comparações com as grandes complicações das marcas consagradas. Assume-as como “carolices relojoeiras”, fruto da imaginação e do prazer de trabalhar rodas e carretos. A sua participação no evento traz frescura e autenticidade, mostrando que a relojoaria independente também se constrói com paixão, humor e criatividade pessoal.
Followay – João Pedro Dias e o caminho autoral

A Followay, fundada por João Pedro Dias, nasceu com a ambição de criar uma marca de relógios de autor. O percurso começou com o desenvolvimento de protótipos ousados, como o F M1 Groundbreaking, que combinava um movimento automático NH-35 com caixa de alumínio e dimensões robustas. A marca apresentou ainda estudos para o modelo F M0 Stadium, concebido em ambiente digital, que previa complicações como turbilhão de um minuto, dupla espiral e reserva de marcha de três dias.
Com o passar do tempo, a Followay evoluiu e assumiu um novo posicionamento: hoje funciona sobretudo como atelier de serviços de relojoaria, oferecendo apoio técnico especializado a quem procura desenvolvimento de projectos específicos. Paralelamente, aceita pedidos de construção de relógios por encomenda, coloca assim a experiência acumulada ao serviço de clientes que desejam possuir peças personalizadas e exclusivas.
Esta transformação permite à Followay manter-se activa no panorama relojoeiro nacional, com a versatilidade de quem domina tanto a vertente criativa como a prestação de serviços. A sua presença no Tempo Futuro confirma essa dupla identidade: uma marca nascida da vontade de criar e hoje também um parceiro técnico para novos projectos relojoeiros.
Isotope – José Miranda e o reconhecimento além-fronteiras

Fundada em 2016 por José Miranda, a Isotope tornou-se uma das marcas de origem portuguesa com maior reconhecimento fora do país. A sua filosofia alia design ousado, forte identidade visual e produção limitada, com atenção rigorosa à fiabilidade dos movimentos e à originalidade estética.
Nos últimos anos, a marca destacou-se com a colecção Hydrium, que apresentou versões limitadas de carácter marcante, como Wasabi, Ooh La La, Coconut Island ou British Racing Green. Estes modelos, concebidos para mergulho, combinam robustez técnica com um lado lúdico e irreverente que se tornou imagem de marca da Isotope.
Outro marco foi o lançamento do OVNI Jumping Hour Founders Edition, criado para celebrar os dez anos da marca. Este modelo explora a complicação de horas saltantes num mostrador inovador, e reforça a capacidade da Isotope para reinventar a leitura do tempo e surpreender o público com soluções visuais distintas.
Mais recentemente, a colaboração com a edição especial Mercury Vitreous trouxe a técnica do esmalte “grand feu” para o universo da marca, confirmando a ambição de unir tradição artesanal a uma linguagem estética contemporânea.
O trabalho da Isotope tem sido reconhecido a nível internacional, com prémios atribuídos a modelos como o Mercury Shadow e o Chronograph Moonshot Terra Maris, distinções que reforçam a qualidade do design e a criatividade da marca. José Miranda mostra, assim, como Portugal pode marcar presença no mapa mundial da relojoaria independente, sempre que se alia inovação, consistência e personalidade.
Museu do Relógio – Eugénio Tavares d’Almeida e a memória viva

Sob a direcção de Eugénio Tavares d’Almeida, o Museu do Relógio construiu uma identidade própria enquanto marca, com lançamentos que celebram a relojoaria em Portugal através de edições especiais de forte carácter cultural.
Um dos modelos mais emblemáticos é o Inverso, relógio mecânico que se distingue pelo facto de exigir que se dê corda ao contrário, subvertendo assim o gesto habitual do utilizador. Esta característica insólita transformou-o numa peça de colecção e num marco de criatividade, tendo inspirado outros relojoeiros portugueses a explorar caminhos menos convencionais.
Outras edições apresentaram soluções originais tanto no design como na concepção, sempre com séries limitadas e numeradas que reforçam a exclusividade. Ao longo dos anos, estas criações provaram que é possível construir uma marca de relógios a partir de Portugal, com identidade própria e uma ligação directa ao imaginário cultural do país.
A presença no Tempo Futuro coloca o Museu do Relógio lado a lado com outras marcas independentes, não como guardião da memória, mas como actor activo na criação de peças que acrescentam diversidade e originalidade à relojoaria portuguesa contemporânea.
Monserrate – O legado português no pulso

A Monserrate nasce do desejo de Zac Manuel de criar uma marca de relógios que transporta no tempo a alma de Portugal. Fundada com a ambição de transformar cada peça num testemunho da identidade nacional, a marca inspira-se nas viagens, nos desafios e nos triunfos da história portuguesa. Mais do que um simples instrumento de medição do tempo, cada relógio pretende ser um objecto de memória e beleza, que une a precisão da relojoaria à poesia da nossa herança cultural.
O modelo inaugural, o Monserrate, presta homenagem ao estilo arquitectónico que se tornou símbolo do génio criativo português nos séculos XV e XVI. Os elementos visuais evocam os arcos do Mosteiro dos Jerónimos, as cordas esculpidas da Torre de Belém, as velas latinas das caravelas e a textura do calcário Lioz. O resultado é um relógio que condensa em si a riqueza simbólica deste período, apresentando uma estética distinta que coloca no pulso a celebração de uma das épocas mais marcantes da nossa história.
Com a Monserrate, surge uma proposta que alia design identitário a execução relojoeira, afirmando-se como uma marca orgulhosamente portuguesa e comprometida em transformar o património arquitectónico e cultural em criações contemporâneas de elevada qualidade.
TEMPO FUTURO
um ponto de encontro entre criadores e entusiastas
O Tempo Futuro – Salão de Relojoaria Independente é um ponto de encontro entre criadores e entusiastas, é um retrato vivo do momento que a relojoaria portuguesa atravessa. Pela primeira vez, micromarcas e relojoeiros independentes apresentam-se em conjunto, por forma a partilharem o palco e afirmarem a sua identidade perante o público.
A diversidade dos expositores confirma a vitalidade deste movimento: desde o projecto unificador do Les Tugas, aos projectos artesanais de pequena escala, com os Febres de João Vinhas, às propostas com reconhecimento internacional da Isotope, passando pelo engenho da Followay, pelo rigor técnico da Exímio, pela criatividade conceptual da Monserrate ou pela ousadia das edições do Museu do Relógio. Cada participante acrescenta uma peça ao mosaico de um sector que, até há pouco tempo, parecia inexistente em Portugal.
O programa, enriquecido com o lançamento do livro de Sílvio Pereira e a conferência conduzida por Dann Phimphrachanh e Paulo Anastácio, completa a visão de um evento que pretende ser tanto uma celebração como um catalisador. O Tempo Futuro inaugura uma etapa em que a relojoaria portuguesa deixa de ser apenas herança e memória, para se assumir como presente activo e futuro promissor.
Ficha Técnica – Tempo Futuro
Nome do evento: Tempo Futuro – Salão de Relojoaria Independente
Data e horário: 10 de Outubro de 2025 (sexta-feira)14h00 – 22h00
Local: Museu Medeiros e AlmeidaRua Rosa Araújo, 411250-194 Lisboa – Portugal
Organização: Instituto Português de Relojoaria (IPR) e Fórum Dez Dez
Conceito: Exposição-mercado dedicada às micromarcas nacionais e aos relojoeiros independentes, com contacto directo com criadores, venda de peças exclusivas, conferências e lançamento de livro.
Programa:
14h00 – 22h00: Exposição e bancas de expositores
17h30: Lançamento do livro História e Evolução da Relojoaria nos Séc. XVII e XVIII, de Sílvio Pereira
18h30 – 19h30: Conferência “Ensino e Relojoaria Independente”
Com Dann Phimphrachanh (AHCI) e Paulo Anastácio (Casa Pia de Lisboa)
Expositores confirmados:
Les Tugas – IPR
Bruno Moreira – @bmsmoreira
Contar (Eduardo Martins) – contarwatches.com
Exímio (João Batalha)
Febres (João Vinhas) – @relojoeiro_joao_vinhas
Followay (João Pedro Dias)
Isotope (José Miranda)
Museu do Relógio (Eugénio Tavares d’Almeida)
Monserrate (Zac Manuel)
Entrada:Livre (com inscrição prévia em www.tempofuturo.pt)
Excelente artigo.